ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO (APR) PARA ELETRICISTA.
A APR trata-se de uma técnica de análise prévia de riscos que tem como objetivo antecipar a previsão da ocorrência danosa para as pessoas, processos, equipamentos e meio ambiente. É elaborada através do estudo, questionamento, levantamento, detalhamento, criatividade, análise crítica e autocrítica, com conseqüente estabelecimento de precauções técnicas necessárias para a execução das tarefas (etapas de cada operação), de forma que o trabalhador tenha sempre o controle das circunstâncias, por maiores que forem os riscos.
Transporte manual de cargas: peso máximo - Estudo de Caso
Continuando a postagem que foi um sucesso: "Qual o peso máximo que o trabalhador pode carregar?" vem uma dúvida, se o peso máximo estipulado pela CLT é de 60 kg, pode um auditor fiscal do trabalho multar uma empresa que obrigue um trabalhador carregar um saco de cimento de 50 kg?
Cumprimento ao disposto na NR-11 da Port. 3214/78 MTb.
Inspeção Visual: Realizadas antes de ligar o equipamento (cabos, ganchos, cabos auxiliares, fiação, estado da botoeiras, travas, vazamentos, etc...)
Funcional: Realizadas durante o funcionamento do equipamento (comandos, freios, trepidações, sirenes, etc...)
Somente pessoas habilitadas, treinadas e aprovadas nos testes específicos podem ser autorizadas a operar equipamentos de movimentação.
Todos os operadores devem ser submetidos à exames médicos específicos, e só poderão operar tais equipamentos se considerados aptos pelo médico.
Todos os operadores de equipamentos móveis de transporte (guinchos, empilhadeiras, pontes-rolantes) serão identificados por um crachá específico, que deverá constar nome, foto, tipo de equipamento autorizado a operar, prazo de validade, data e assinatura do emitente;
O operador deverá ostentar o seu crachá em local visível para facilitar sua identificação.
Movimentação de Cargas:
Aproxime-se da carga;
Avalie peso e demais condições da carga;
Conheça a capacidade da Ponte Rolante;
Selecione o cabo de aço auxiliar de acordo com o tipo de carga e peso. Verifique ângulo dos cabos. Consulte a tabela de pesos e capacidade dos cabos;
Fixe a carga adequadamente;
Proceda o içamento lentamente e com cuidado;
Use velocidade reduzida;
Redobre a atenção ao operar da cabine e com ajudante
Elevação de Cargas:
Certifique-se que há espaço suficientemente para levantar a carga;
Tome cuidado especial com as instalações aéreas, tais como, tubulações de água, gás, elétricas, etc...
Observe se a carga está segura, especialmente no caso de peças soltas;
Levante a carga um pouco, se ela inclinar para um dos lados, abaixe-as e acerte o balanceamento;
Não passe com a carga sobre pessoas e nem permita que elas passem sob a carga.
Veja os 10 casos mais fatais da história da aviação.
Observação: o número de vítimas fatais no solo não foi levado em conta. Se assim fosse, os atentados como os de 11 de setembro contra as Torres Gêmeas em Nova York seriam considerados os acidentes aéreos mais fatais - já que mataram seus passageiros, mas também mataram milhares de outras pessoas.
1. Acidente de Tenerife
Mortes: 583 pessoas
Quando: Em 1977, na Espanha (Ilhas Canárias)
O que aconteceu: Em 27 de março, uma bomba explodiu no aeroporto de Gran Canaria, em uma das Ilhas Canárias. Com a ameaça de uma segunda bomba, vários voos foram desviados para o aeroporto de Los Rodeos, na ilha de Tenerife.
Por conta de erros e confusão no controle das decolagens e aterrissagens, dois Boeing 747 - um da KLM Royal Dutch Airlines e outro da Pan American World Airways - se chocaram próximos ao solo do aeroporto.
No avião da KLM, os 248 passageiros morreram. No avião da Pam Am, 335 dos 396 passageiros morreram.
2. Acidente do Japan Airlines Voo 123
Mortes: 520 pessoas
Quando: Em 1985, no Japão
O que aconteceu: Em 1978 a aeronave Boeing 747SR sofreu um dano sério na fuselagem durante um voo, mas foi reparada pelo equipe da Boeing, que garantiu a sua segurança. O caso, contudo, foi decisivo para o acidente fatal, sete anos depois.
Em 12 de agosto, a aeronave da Japan Air Lines saiu de Tóquio com destino a Osaka. Pouco depois de decolar, o aparelho traseiro que controla a pressão explodiu - na mesma área do acidente de 1978, causando sérios danos a aeronave.
O avião perdeu altitude e caiu. A explosão matou 520 dos 524 ocupantes.
3. Acidente de Charkhi Dadri
Mortes: 349 pessoas
Quando: Em 1996, na Índia
O que aconteceu: O acidente em 12 de novembro foi uma colisão entre duas aeronaves na região de Charkhi Dadri, na Índia.
O Boeing 747-100B da Saudi Arabian Airlines e o Ilyushin Il-76, da Kazakhstan Airlines, se chocaram e mataram todos a bordo em ambos os voos.
Investigações mostraram que houve falhas na comunicação entre as duas aeronaves e que o avião da Kazakhstan Airlines, em determinado momento, reduziu a sua altura de voo sem autorização e aviso.
4. Acidente de Ermenonville
Mortes: 346 pessoas
Quando: Em 1974, na França
O que aconteceu: Em 3 de março, o voo 981 da Turkish Airlines saiu de Istambul com destino a Londres. Em Paris, ele fez uma escala e seguiu viagem.
Na região de Paris, na floresta de Ermenonville, ele caiu e matou as 346 pessoas a bordo.
Uma escotilha traseira se danificou e houve despressurização. Os pilotos perderam o controle da aeronave, que caiu.
5. Acidente do Air India Voo 182
Mortes: 329 pessoas
Quando: Em 1985, no Oceano Atlântico
O que aconteceu: O voo 181/182 da Air-India chegou em Toronto, no Canadá, depois de voar por Bombaim, Delhi e Frankfurt. Ali, ele sofreu um pequeno reparo na asa esqueda.
O voo partiu então para Montreal, onde chegou em segurança. O voo mudou de 181 para 182 e se preparou para voltar para Bombaim, com paradas em Londres e Delhi.
Em 23 de junho, no caminho de Londres, no Oceano Atlântico, uma explosão aconteceu no compartimento de carga. O avião se dividiu em dois antes de atingir o mar e matar todos os 329 passageiros.
A explosão foi causada por uma bomba. Reportagens mostraram que um passageiro despachou a sua bagagem, mas não embarcou. A suspeita é que extremistas Sikh, que lutam na Índia, tenham promovido o atentado.
6. Acidente do Saudia Voo 163
Mortes: 301 pessoas
Quando: Em 1980, na Arábia Saudita
O que aconteceu: O avião da Saudia Arabian Airlines fazia um voo doméstico entre o Riyadh International Airport e o Jeddah-King Abdulaziz International Airport.
Em 19 de agosto, assim que decolou de Riyadh, ele pegou fogo e fez um pouso de emergência. Mas as 301 pessoas a bordo morreram.
Investigações posteriores apontaram que o comandante da aeronave falhou no procedimento de evacuação imediata da aeronave.
7. Acidente do Iran Air Voo 655
Mortes: 290 pessoas
Quando: Em 1988, no Oceano Índico
O que aconteceu: No dia 3 de julho, o voo civil da Iran Air viajava entre Teerã, no Irã, e Dubai, nos Emirados Árabes, quando foi atingido por um míssil americano, disparado por um cruzador da Marinha americana, o USS Vincennes.
O governo americano alegou que suspeitou do avião e não sabia que transportava civis. O fato gerou uma crise diplomática.
A Corte Internacional de Justiça condenou os Estados Unidos a pagar 61,8 milhões de dólares em indenizações para as famílias.
8. Acidente da Guarda Revolucionária do Irã
Mortes: 275 pessoas
Quando: Em 2003, no Irã
O que aconteceu: Em 19 de fevereiro, o Ilyushin Il-76, do exército iraniano, caiu na região montanhosa de Kerman, matando os seus 275 ocupantes.
As causas do acidente ainda não são claras. As condições do tempo eram péssimas no momento do acidente, o que pode ter causado problemas na aeronave. Mas o fato de que esse tipo aeronave costuma suportar menos de 200 pessoas levantou a suspeita de que, na verdade, teria ocorrido uma colisão no ar com outro avião.
O grupo extremista Abu-Bakr, sem muitos detalhes, disse que tinha sido o responsável pelo acidente.
9. Acidente de Chicago
Mortes: 271 pessoas
Quando: Em 1979, nos Estados Unidos
O que aconteceu: O voo 191 da American Airlines voaria em 25 de maio do Aeroporto Internacional O'Hare, em Chicago, para Los Angeles.
Assim que decolou em Chicago, ele perdeu o controle e caiu, matando os 271 passageiros e outras duas pessoas no solo.
10. Acidente do Korean Air Lines voo 007
Mortes: 269 pessoas
Quando: Em 1983, no Oceano Pacífico
O que aconteceu: Em 1º de setembro, o voo entre Nova York e Seul passava pelo Mar do Japão quando foi atingido por mísseis de um navio da Marinha soviética.
Todos os 269 passageiros morreram na hora. Entre os passageiros, estava o congressista americano Lawrence McDonald, o que causou uma crise diplomática entre os dois rivais da Guerra Fria.
Os soviéticos negaram, no começo, qualquer envolvimento com o acidente. Depois, admitiram o acidente, mas alegaram que o avião tinha invadido o espaço aéreo deles, na região do Alasca.